terça-feira, 30 de dezembro de 2014

PARA QUE ISSO ??
Aproveito esta foto, enviada pela Associação Preserva São Paulo, para comentar um interessante estilo arquitetônico que vem se fazendo cada vez mais presente na cidade. Por falta de uma denominação mais consolidada, optei por batizá-lo de “Arquitetura da Mutilação”.
A Arquitetura da Mutilação já esteve em voga em diferentes momentos da nossa história. Nos anos 1980 e 1990, por exemplo, ela se alastrou por edifícios residenciais de classe média alta em bairros como Higienópolis e Jardins, manifestando-se sobretudo em elementos como guaritas, grades, muros e cercas eletrificadas, em geral superpostos uns aos outros. Essa variante residencial do estilo também pode ser chamada de Arquitetura da Neurose, ou Arquitetura do Medo.
Ultimamente, o estilo também vem sendo empregado de forma muito esmerada em reformas de imóveis para uso comercial. O casarão da foto, construído no início dos anos 40 na avenida Pacaembu 1802, é um exemplar bastante ilustrativo da tendência.
O mais interessante de tudo é que este imóvel provavelmente irá abrigar uma loja de móveis ou clínica médica (é o que mais tem na avenida) que poderia funcionar perfeitamente sem destruir a fachada. Mas em São Paulo parece haver uma crença, ou superstição, segundo a qual comércios só funcionam bem em imóveis mutilados.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Construído na primeira metade do século 20, o Palacete Mourisco é um dos últimos remanescentes dos inúmeros casarões e mansões que existiam nesta região da Vila Mariana. Era neste mesmo trecho que existiam a Vila Kyrial, a Chácara Conceição e a Chácara Madre Cabrini, todas propriedades de pessoas abastadas e influentes do cotidiano paulistano.
Localizado no número 775 da rua Domingos de Morais, o Palacete Mourisco é um dos imóveis mais belos e peculiares de nossa cidade, e sua arquitetura possui traços únicos, que faz deste imóvel um dos mais raros não só da capital paulista, mas de todo o Brasil.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Jardim da Luz e Pinacoteca...

Jardim da Luz e Pinacoteca...


















domingo, 21 de dezembro de 2014

Playcenter.

Playcenter.


Playcenter sem dúvidas foi um dos parques de diversões que marcou os paulistanos.Inaugurado em 27 de julho de 1973, por muitos anos o local foi referência de diversão, brinquedos radicais e melhor destino das excursões escolares de gerações dos anos 70, 80 e 90.





terça-feira, 16 de dezembro de 2014

MERCADO MUNICIPAL DA LAPA.

MERCADO MUNICIPAL DA LAPA.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

PALÁCIO DAS INSDÚSTRIAS...

PALÁCIO DAS INSDÚSTRIAS...



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

EDIFÍCIO GAZETA
(vale a pena a leitura)
O Edifício Gazeta é o maior patrimônio físico da Fundação Cásper Líbero. Localizado na Avenida Paulista, 900, o edifício possui 14 andares, 68.000 m2 de área construída, que abrigam todas as unidades de negócio da Fundação. No prédio circulam em média 20 mil pessoas por dia. Na base estão dois símbolos: o painel frontispício “Gazeta”, de concreto, e a famosa escadaria, com seus 32 degraus. No alto estão presentes dois símbolos da entidade: a torre da TV Gazeta e Rádio Gazeta FM, com 85 metros, e a sirene – símbolo do jornal “A Gazeta” e da memória de Cásper Líbero, que é ouvida diariamente por todos, ao meio dia, no coração da Avenida Paulista.
O Edifício Gazeta é a quinta sede do grupo, desde a criação de “A Gazeta”, em 1906. Conheça um pouco sobre as antigas sedes (duas delas já não existem mais).
Primeiro endereço

Nome: Sede de “A Gazeta”
Período de utilização: 1906-1917
Logradouro original: Rua Quinze de Novembro, 33
Atual: Rua Quinze de Novembro, 250
Proprietários de “A Gazeta” no período:
Adolfo Campos Araújo de Araújo (1906-1914)
Branca Araújo (viúva) e Clibas, Hersio e Dione (filhos) – gestor: José Pedro de Araújo (seu irmão, provisoriamente) (1915)
João Dente (1915-1916)
Antônio Augusto Covello (1916-1917)
História:
Além de inaugurar no imóvel “A Gazeta”, em 16 de maio de 1906, Adolfo Araújo possuía o jornal literário “A Vida de Hoje”, que funcionava, à época, na Rua Direita, nº 9.
Com sua morte, em 07 de dezembro de 1915, sua viúva, Dona Branca pede ajuda para o cunhado e irmão do fundador de “A Gazeta”, o médico José Pedro de Araújo. Ele administra provisoriamente a publicação e o imóvel, até que consegue vender os bens de Adolfo Araújo para o advogado Dr. João Dente, em 1915, que depois de tentativas percebe após dois anos, que não tem vocação para o jornalismo. Assim, Dente se desfaz do jornal, vendendo-o também a outro advogado, Antônio Augusto Covello. Por sua vez, o Dr. Covello permanece no imóvel entre 1916 e 1917, transferindo-se para a Rua Líbero Badaró, no Edifício Maurice Levy. Dr. Covello permanece no comando de “A Gazeta” até 1918, quando vende a empresa jornalística para Cásper Líbero.
Nesta época o jornal o papel próprio para impressão do jornal “A Gazeta” era fornecido à Adolfo Araújo pela Casa Vanorden, localizada na Rua do Rosário (atual Rua João Brícola).
A Gazeta - 1ª sede - Rua 15 de novembro - 1906
XV de Novembro
Segundo endereço

Nome: Edifício Maurice Levy
Período de utilização: 1917-1928
Logradouro original: Rua Líbero Badaró, 15-17
Atual: Rua Líbero Badaró, 624 / 628 (ainda existente)
Proprietários de “A Gazeta” no período:
Antônio Augusto Covello (1917-1918)
Cásper Líbero (1918-1928)

História:
Antônio Augusto Covello transferiu “A Gazeta”, em 1917, da Rua da XV de Novembro para a Rua Líbero Badaró, negociando o aluguel do imóvel com o Comendador Maurice Levy, cujo nome batiza o prédio de três andares (térreo, o primeiro e o segundo).
Cásper Líbero passou a trabalhar na redação do jornal, que Dr. Covello, também advogado, resolveu vender. Primeiro é oferecido para Miguel Arco e Flexa, que não aceita e indica o nome do jornalista Cásper Líbero, que aceita a proposta de comprar a publicação e torna-se dono de “A Gazeta” em 1918.
Em menos de cinco anos, Cásper Líbero negociou com o Comendador Maurice Levy a ampliação do prédio, um andar para cima, como está até os dias atuais. Foi construído no tempo recorde de uma semana. Assistem a inauguração do prédio, uma semana após o início das obras, Cásper Líbero, Miguel Arco e Flexa, Couto de Magalhães.
Atualmente funciona o Restaurante “Recanto da Líbero”, no 1º andar, com entrada pela escadaria do nº 624 e estacionamento no nº 628.
Edifício Maurice Levy
Terceiro endereço

Nome: Edifício Médici
Período de utilização: 1928-1939
Logradouro original: Rua Líbero Badaró, 4-4A
Atual: Rua Líbero Badaró, 651 (após obras pós-empastelamento, possuiu duas entradas: 645 e 651), tendo hoje no endereço edifício comercial no terreno entre os números 633 e 641.
Proprietários de “A Gazeta” no período:
Cásper Líbero (1928-1939)
História:
Antes de ser sede de “A Gazeta” este sobrado, de três andares acima do nível da rua e três pavimentos do subsolo, foi um hotel e pertencia ao Comendador Médici, com quem Cásper Líbero negociou a ida do jornal para lá. Entre 1930 e 1934, após o empastelamento da redação de “A Gazeta” em 24 de outubro de 1930, o jornal funcionou provisoriamente na sede do Correio Paulistano (daquele dia 24, da “Outubrada”, até 17 de novembro de 1930, a sede provisório foi o “Edifício João Brícola, na esquina da Rua João Brícola com a Rua XV de Novembro, em frente da Praça Antônio Prado).
Por razão do empastelamento da sede do jornal, Cásper Líbero recebeu do Governo Federal indenização em 1934, que possibilitou a construção do Palácio da Imprensa, inaugurado em 1939.
O Edifício Médici foi demolido e hoje está o prédio comercial da Atento, respeitada empresa de call-center, no Edifício Badaró (nº 633 e 641). Antes foi construído para ser sede do Bank Boston (com 19.072 m² de área construída), que funcionou por vários anos no local.
Edifício Médici
Quarto endereço

Nome: Palácio da Imprensa (Edifício Gazeta)
Período de utilização: 1939-1966
Logradouro original: Rua da Conceição, 06 (a partir de 1943, Av. Cásper Líbero, 88)
Atual: Av. Cásper Líbero, 88
Projeto (Auditório): Martins Fontes e Eurico José.
Empresas responsáveis: Escritório Técnico Ramos de Azevedo – Engenheiros-Arquitetos Construtores Severo & Villares
Proprietários de “A Gazeta” no período:
Cásper Líbero (1939-1943)
Fundação Cásper Líbero (1944-1966)
História:
Em 03 de novembro de 1939 aconteceu uma solene inauguração deste edifício próprio de “A Gazeta”, com a benção do Arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar de Affonseca e Silva. Discursam na data José Maria Lisboa (diretor do Diário Popular e presidente da API – Associação Paulista de Imprensa), João Neves da Fontoura (jornalista, parlamentar e membro da ABL – Academia Brasileira de Letras) e o próprio Cásper Líbero. Breves palavras são proferidas também por personalidades da época: Assis Chateaubriand, Stefan Zweig, Henri Torrés, Tristão de Ataíde, Viana Mog, José Mariano Filho, João Neves de Fontoura (já citado), Olegário Mariano, Maurício de Medeiros, Altino Arantes, Filgueiras Lima, Coronel Onofre Muniz Gomes de Lima, Luiz Edmundo, Lopes Cansado, Coronel Ayrton Lobo, Coronel Jonas Correia, J. Maciel Filho, Alcântara Machado, Padre Arias Cruz, Manoel Oliveira Franco Sobrinho, Costa Rego, Afonso Arinos de Melo Franco e outros: escritores, críticos, romancistas, teólogos, economistas, historiadores, militares, jurisconsultos, artistas, etc. É realizado também concerto de Madalena Tagliaferro, interpretando Beethoven e Chopin, que também realiza Curso de Interpretação Pianística, assim como o Maestro Heitor Villa-Lobos, que proferiu palestra também, e curso sobre Psicologia Experimental do Padre dominicano Marcel Marie Desmarais. O Palácio da Imprensa foi o primeiro prédio projetado e construído propriamente para um veículo de comunicação no país.
Desde o final da década de 1960, o imóvel deixou de pertencer à Fundação Cásper Líbero, sendo sua primeira sede desde 1944, quando os bens de “A Gazeta” e de Cásper Líbero foram transformados em Fundação a partir do que foi descrito pelo jornalista em seu testamento (Cásper Líbero faleceu em 1943). O imóvel foi adquirido em 2007 pela Justiça Militar da União, em São Paulo, passando por uma grande obra que restaurou a fachada e alguns ambientes, além de adequar às atividades da instituição. As obras duraram de dezembro de 2008 a maio de 2010, sendo o prédio reinaugurado com grande evento no dia 17 de junho de 2010.
Foi preservada e restaurada a pintura circular de cerca de oito metros de comprimento, de autoria do artista italiano Fulvio Pennachi. O afresco, de 1969, conta a história da imprensa (começando com Johannes Guttenberg, pai da imprensa mundial, em 1442, em Mainz, na Alemanha) e está localizado no alto do pequeno hall de entrada (onde está a portaria e os elevadores do prédio). Pennachi fez o afresco a pedido de Cásper Líbero, para enaltecer mais ainda a importância do Palácio da Imprensa.
Conforme Miguel Arco e Flexa, no livro “48 Anos de A Gazeta”, o imóvel era chamado de Edifício Gazeta (como o da Av. Paulista, 900) e também de Palácio da Imprensa (por ser o primeiro destinado à comunicação no país). Era apelidado, antes e depois da morte do jornalista proprietário, como “Casa de Cásper Líbero” (apelido cujo Edifício Gazeta na Avenida Paulista também ganhou em seu princípio).
Palácio da Imprensa
Palácio da Imprensa
Quinto endereço

Nome: Edifício Gazeta
Período de utilização: 1966-Atualidade
Logradouro original: Av. Paulista, 900-910
Atual: Av. Paulista, 900
Projeto (Auditório): Celso José Maria Ribeiro – “Uma Luz Sobre São Paulo”
Empresas responsáveis: Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projeto S.A.
Proprietários de “A Gazeta” no período:
Fundação Cásper Líbero (1966-Atualidade)
A Fundação viu a necessidade de expandir suas instalações e centralizar suas empresas em um só lugar. Pensou-se em algo simbólico que enaltecesse mais ainda os ideais do fundador. Surgiu assim a ideia de criarem a Casa de Cásper Líbero em plena Avenida Paulista, endereço símbolo da cidade.
A ideia não era simples. Era um projeto arrojado. O sonho de criar um grande centro cultural, instalado no maior prédio do mundo, transformar-se-ia na maior construção em concreto armado.
As obras começaram em 1958. O projeto foi concebido pelo renomado engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz. Futuro prefeito de São Paulo, foi construtor de obras históricas como o vão livre do Masp – Museu de Arte de São Paulo, o Metrô de São Paulo, o Planetário do Ibirapuera, a cúpula e as torres da Catedral da Sé e o Paço Municipal. O engenheiro Ary de Albuquerque (contratado pela Fundação) ficou responsável pela obra.
O projeto ganhou um nome-slogan: Uma luz sobre São Paulo.
Voltando à construção, o local escolhido na Avenida Paulista era a área central da quadra entre a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e a Alameda Campinas, com fundos para a Rua São Carlos do Pinhal.
Paulo Santos Mattos, jornalista de A Gazeta, escreveu em matéria do dia 16 de maio de 1966:
“Pareciam obras de monumental represa. Obra faraônica. Ritmo de trabalho e entusiasmo como vimos em Brasília. Era uma nova Babel sendo levantada, com uma diferença fundamental: só os que nela não criam, ou por ela não trabalhavam, falavam línguas diferentes. Os demais integrados no idealismo sacrossanto de criar, crescer e subir, se identificavam e se entendiam perfeitamente, na linguagem positiva de mexa-se. Agora está pronta a mágica. Do vazio do buraco surgiu um monumento de aço e pedra que inscreverá com letras de ouro, nos anais da civilização e da cultura, um novo marco de vista, de fé, realização e coragem”.
Quando foi publicada essa matéria especial, dois terços da obra já estavam construídos (82 metros de altura sobre a Paulista). O edifício gradativamente começou a ser utilizado oficialmente no primeiro semestre de 1966 (alguns departamentos já estavam no edifício no início da década, como a administração, que se instalou em 1961). Aos poucos, todos se mudaram do Palácio da Imprensa para nova “Casa de Cásper Líbero”. Em 21 de maio, o Cine Gazeta foi inaugurado com o filme “Ontem, Hoje e Amanhã” (com Sophia Loren e Marcelo Mastroianni); ainda no mês de maio começou a construção da torre da futura TV Gazeta. Em 30 de junho ocorreu a transferência geral para o novo edifício, esvaziando-se a antiga sede na Avenida Cásper Líbero.
Uma amostra da importância que a obra teve para o campo da engenharia é a de que, em 20 de junho de 1966, o Edifício Gazeta foi escolhido para realizar a cerimônia de abertura da IX Jornada Sul-Americana de Engenharia Estrutural em suas dependências. Durante uma semana, o edifício foi percorrido por cerca de 150 técnicos de 40 países sul-americanos, além de engenheiros brasileiros de todos os estados.
Era um projeto ambicioso. A fachada já impressionava a quem passasse. Foi construída uma grande escadaria no número 900 da Avenida Paulista. Também um mural, com 45 graus de inclinação, com a pintura de uma enorme bandeira do estado de São Paulo (o painel foi substituído pelo mosaico de concreto, com múltiplos logotipos da “Gazeta” em 18 de dezembro de 1978, o que deu à Avenida Paulista um novo símbolo; após reformas iniciadas no primeiro semestre desse ano, foi inaugurado com festa o painel Gazeta, no frontispício do Edifício Gazeta, do artista Fernando Cerqueira Lemos).
Por serem mais largas as calçadas da Paulista havia ainda um pequeno jardim com 30 mastros em que se penduravam flâmulas das cores preta, branca e vermelha. E ainda um toque de modernismo no toldo sob a escadaria: uma verdadeira treliça de ferro e cimento armado, com uma leve inclinação para o alto. As colunas da escadaria eram arredondadas. Com as modificações no projeto, o moderno toldo foi substituído por um convencional e retangular e as pilastras ficaram mais grossas, com ângulos retos.
Em 21 de abril de 1983, numa parceria com a Rede Globo, foi construída a torre da TV Gazeta – com a antena das duas emissoras. Foi a primeira torre iluminada de São Paulo e, consequentemente, a primeira na Avenida Paulista.















segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Casa das Rosas.

Núcleo Educativo Casa das Rosas adicionou 6 novas fotos.
Hoje é aniversário de 123 anos da inauguração da Avenida Paulista.
Projetada pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugenio de Lima e posteriormente loteada, a Paulista foi construída no alto do espigão, a 900 metros do nível do mar.
Para a época, ela era algo nunca visto: muito larga, com três vias separadas por magnólias e plátanos e com imensos lotes de cada lado. Foi a primeira via pública asfaltada e arborizada de São Paulo.
A primeira fase da Avenida Paulista foi de 1891 (sua inauguração) até 1937. Aos poucos, ela se transformou no centro de animação da cidade. Os ricos senhores do café, os grandes comerciantes e os chefes das indústrias construíram elegantes mansões nos lotes da avenida.
Lá, aconteceram corridas de charrete, de cabriolés e dos primeiros automóveis e os grandes carnavais dos anos 20 e 30.
Uma das transformações mais latentes dessa avenida foi a perda de mansões e palacetes, que ao longo do anos foram substituídos por enormes edifícios, estacionamentos, Shopping Centers, entre outras ocupações.
O escritório que mais fez projetos para a avenida foi o de Ramos de Azevedo, que construiu algumas das casas que caracterizaram as duas primeiras fases históricas da avenida - entre elas a Casa das Rosas - e também o Instituto Pasteur e o Colégio Rodrigues Alves.
No link: http://netleland.net/hsampa/mansoesPaulista/mansoes.htm há mais informações detalhadas sobre processos de tombamento, antigas mansões e fotos e recortes de jornal para quem tem curiosidade pelo assunto.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pirapora do Bom Jesus

Pirapora do Bom Jesus

Pirapora do Bom Jesus - Em tupi Pira = peixe, Pora = pula (salto de peixe) e refere-se aos animais que tentavam subir a correnteza para desovar. Pirapora pertencia a Santana de Parnaíba, funcionava como ponto da parada para descanso no caminho da mina de ouro de Araçariguama. Algumas pequenas famílias de caboclos residiam nesta paragem. Em 1725, foi encontrada a imagem do Senhor Bom Jesus nas margens do rio Tietê, entalhada na madeira em tamanho natural, sendo este fato o marco no desenvolvimento de Pirapora.






sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Maison Denner nos Anos 60,

Maison Denner nos Anos 60, depois foi ocupada por uma rede de Fast Food, e depois por uma agencia bancária





sexta-feira, 21 de novembro de 2014

CASA DA MARQUESA DE SANTOS OU CASARÃO DO ANASTÁCIO.

CASA DA MARQUESA DE SANTOS OU CASARÃO DO ANASTÁCIO
“Desvendando os mistérios sobre a belíssima edificação, abandonada, situada no alto do vale de Pirituba, nas proximidades da esquina da marginal Tietê com a Rodovia Anhangüera, que sempre a avistamos curiosos todas as vezes que viajamos pela Região.”
Hoje, a casa da Marquesa de Santos está toda depredada pela ação do tempo e pelos vândalos.
Impossível não deixar aqui meu apelo para que as autoridades do Estado de São Paulo tomem providências no sentido de preservarem esta propriedade, pois com ela está desaparecendo um pouco da história de Pirituba que não deixa de ser também a historia de São Paulo.
Esta lindíssima construção foi um dia sede da fazenda Anastácio, por volta do século XIX. Seu primeiro proprietário foi o Coronel Anastácio de Freitas Trancoso, membro do Governo Provisório de São Paulo, em 1823.
Em 9 de maio de 1856, a fazenda Anastácio foi comprada pelo Brigadeiro Tobias de Aguiar e sua esposa, a Marquesa de Santos, por Quinze contos de Réis. Com a morte do Brigadeiro Tobias, em 1857, a Marquesa de Santos tornou-se a única proprietária e manteve as terras até a morte, em 1867.
Herdeiros da Marquesa venderam parte das terras por onde passavam as linhas de transmissão de força elétrica para a Lith and Power, em 1913. O restante da Fazenda Anastácio foi vendido em 1917 à Companhia Armour do Brasil. A antiga casa da fazenda, em taipa de pilão, foi demolida posteriormente.
A atual edificação, um casarão seguindo influencias do chamado estilo Missões ou Hispânico, foi construída na década de 1920 para abrigar Club House do Frigorífico Armour do Brasil. Funcionou como hospedaria e local de lazer para os funcionários daquela empresa. No local, também, havia instalações para criação e treinamento de cavalos para saltos e corridas.
Estas atividades foram desenvolvidas até 1960 quando a área foi vendida à empresa Flora S.A. Administração e Comércio (antiga Recordati Indústria e Comercio S.A), proprietária até hoje. Sem uso, o casarão encontra-se em processo de deterioração. Da fazenda Anastácio, formou-se os bairros de Parque São Domingos, City América,